Em 2000 Hugh Jackman e toda a turma dos x-men iniciavam sua jornada no cinema assim como a toda a geração de filmes de super-heróis que vivemos até hoje. 17 anos depois Jackman diz adeus a seu personagem naquele que deve ser o filme mais intenso de todos os X-men, com um Logan mais fiel aos quadrinhos com aspecto mais adulto e violento que os filmes anteriores. Agora o Wolverine se torna uma figura paterna e junto com Charles e Laura formam uma família no mínimo interessante.
Na trama, após o epilogo de X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido, a população mutante diminuiu significantemente e os X-Men chegaram ao fim. Logan, cujo poder de cura está diminuindo, se entregou ao álcool e agora ganha a vida como um motorista. Ele cuida de um doente e idoso Professor X, que ele mantém escondido. Um dia, uma desconhecida pede que Logan dirija uma jovem garota chamada Laura para a fronteira canadense. Primeiro, ele recusa, porém, o Professor tem esperado um longo tempo para ela aparecer. Laura possui uma grande destreza em luta e em muitas maneiras é igual ao Wolverine.
Hugh Jackman mostra mais uma vez ter sido a melhor escolha para o papel de Wolverine, agora com uma atuação mais centrada, Jackman mostra um Logan abatido pela vida, sobrevivendo sob os fantasmas do passado e com um fardo possivelmente maior do que ele pode carregar. Ao seu lado temos Patrick Stewart como Charles Xavier em uma relação paternal com Logan que sem dúvidas é um dos destaques do longa. Ambos quase irreconhecíveis com seus personagens agora velhos e cansados. Sem dúvidas o melhor trabalho dos atores como esses personagens desde que iniciaram essa jornada.